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domingo, 28 de julho de 2013

BARRICADA

Dia e noite tentando fugir da escuridão
As mãos cheias de calos, os olhos cegos
Eles correm de um passado que sequer viveram
Tão jovens ainda, e já condenados.

É tarde, e todo o mundo dorme
Mas das profundezas ergue-se a tempestade
Trovejando brados de liberdade
O amanhecer não tarda a chegar
E a luz banhará os homens, agora e sempre.

Eles são amantes da morte
Em seus hinos cantam batalhas que jamais lutarão
Quem chorará por eles?
Quem lhes negará o inferno do mundo?
Tão jovens ainda, e já cheios de paixão.

Abrem os braços e rogam aos céus
Seus corpos entregam-se a guerra
O canto eleva-se, as vozes unem-se
Seus sonhos enchem de vida
Esta terra de miseráveis
Tão jovens ainda, e já cheios de esperança.

Um comentário:

Claudio Chamun disse...

Eles são amantes da morte
Em seus hinos cantam batalhas que jamais lutarão
Quem chorará por eles?
Quem lhes negará o inferno do mundo?
Tão jovens ainda, e já cheios de paixão.

==> SHOW!